quinta-feira, 23 de junho de 2011

Acróstico: "Escola Viva"


                  E ducação com qualidade
                  S e faz com
                  C riatividade, trabalho e participação coletiva
                  O bjetivando a igualdade, a criticidade e a
                  L iberdade expressiva
                  A lgo assim tão nobre  é vencendo desafios que se conquista

                  V ivendo o educar com humanidade
                   I nventando novas realidades, sendo otimista. A esperança não está morta
                  V iva
                  A Escola VIva!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Reflexão sobre as políticas de infância em nossa região

Fonte: Banco de imagens

Desde 13 de julho de 1990 temos uma legislação protetora da infância e adolescência no país. Na lei 8069 a palavra proteção norteia o conteúdo dos 267 artigos que se distribuem em 2 livros.
Em nosso município (São José dos Campos) a aplicação das leis do Estatuto da Criança e do Adolescente tem favorecido a muitas crianças.
Há um órgão municipal chamado Fundhas onde  frequentam crianças de baixa renda que ali recebem alimentação, uniforme, aulas variadas como artesanato,  reforço escolar, orientação pedagógica e contam com a assistência de especialistas de  diversas áreas do conhecimento.
Conforme a idade as crianças atendidas são encaminhadas para cursos de qualificação profissional onde após estarem aptas são contratadas por firmas que mantêm convênio com a prefeitura.
Há pelo menos uma sede da Fundhas em cada região da cidade o que possibilita um número considerável de crianças beneficiadas.
São José também possui um antigo prédio na região norte onde acontece projetos culturais envolvendo a comunidade, como aulas de instrumentos musicais, cinema, palestras, eventos artísticos gratuitos aberto a população local.
A administração municipal atual tem investido em creches como CECOI (Centro Comunitário de Convivência Infantil)  e escolas de horário integral para famílias carentes, onde seus filhos recebem alimentação e cuidados necessários.
O projeto antidrogas nas escolas tem conseguido envolver toda a comunidade em prol da conscientização de crianças e jovens.
O conselho tutelar da cidade esta sempre presente quando há necessidade de sua intervenção.
A fundação Cassiano Ricardo oferece a crianças carentes e de baixa renda cursos desde instrumentais, artesanais, e dança como ballet onde crianças surpreendem a todos com seus talentos e conquistam posições de destaque.
Adolescentes atuam como agente cidadão em repartições publica e  projetos de empresas e da prefeitura proporcionam a esses menores a oportunidade de conhecimento que fará toda diferença na sua qualidade de vida.
Porém a demanda é grande e existem ainda muitas crianças morando em assentamentos distantes da cidade onde dificulta a possibilidade de visão de acontecimentos para intervenção.
Precisamos olhar como Cristiane Gandofi olhou pra criança que estava no farol no texto “Entre o Shopping e o Farol” e apesar de pagarmos nossos impostos precisamos estar sensível ao próximo e fazer a nossa parte para que o Estatuto da Criança e do Adolescente tome forma em nossas vidas e que venhamos ser a ponte necessária para que a lei se cumpra para os menos favorecidos porque no meio da escuridão se pudermos ser luz  vamos brilhar.
Acredito que há muita coisa para fazer ainda em nosso município. À comunidade e a sociedade precisam se conscientizarem da responsabilidade que nos é dada, participando destes momentos de cidadania.
Falando em cidadania, sem possuir moradia decente não há cidadania. Em nosso município existem projetos de moradia popular, tirando da áreas de risco famílias inteiras, porém na grade maioria dos casos, somente quando ocorre algo de trágico como desastres naturais, nestes casos a defesa civil esta presente juntamente com as assistentes sociais para orientar a população.
O estatuto da criança e do adolescente possui a palavra proteção como um dos princípios fundamentais que norteiam as leis e artigos nele registrados, contudo é necessário a conscientização e a participação atuante da sociedade para que tais leis se cumpram e a proteção efetiva e integral de nossas crianças e adolescentes seja  assegurada como previsto em seus direitos.
Somos a outra parte somos olho a boca e a voz daquele que não a tem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Referências bibliográficas
·         ECA/20 ANOS: O QUE TEMOS A COMEMORAR?. Brasília – Disponível em: http://www.abcdmaior.com.br/noticia_exibir.php?noticia=21708
 (acesso em 18.06.2011).
·         ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA ESCOLAR. Disponível em:
·         A INFÂNCIA E O BICHO-PAPÃO. Disponível em:
·         A EDUCAÇÃO NO DEBATE ELEITORAL – Disponível em: http://www.abcdmaior.com.br/noticia_exibir.php?noticia=23936
 (acesso em 19.06.2011).
·         ENTRE O SHOPPING E O FAROL. Disponível em:
·         CIDADANIA INFANTIL EM NOSSO PAÍS. Disponível em:


segunda-feira, 13 de junho de 2011

“Desafios da instituição escolar”


Um dos aspectos desafiador da instituição escolar diz respeito a sua administração e seu modelo de gestão. A escola não deve ser apenas uma instituição que reproduza os conhecimentos inerentes à estrutura sociológica da classe burguesa.
Quando a escola se organizar será uma instituição de importância fundamental à sociedade, introduzindo a população  no patrimônio cultural, assim exercerão seus direitos de cidadania, conquistando melhores condições de vida e trabalho.
Como um espaço onde se deve imperar a liberdade de idéias, a escola deve exercer o seu papel transformador dentro da sociedade com base num sistema de ensino mais justo, democrático e igualitário.
Outro aspecto também desafiador para escola é a questão do fracasso escolar que se constitui de fatores não facilmente identificáveis.
Os educadores que acreditam ser possível mudar o quadro das desigualdades educacionais, enfrentam muitos obstáculos. O pensamento de incapacidade no cotidiano das escolas impede que os profissionais desta área desenvolvam sua capacidade.
Partindo da capacitação dos professores e profissionais da área, e buscando conhecer melhor seus alunos, toda escola deve envolver-se num trabalho de coletividade.
Os desafios da instituição escolar são muitos, mas devemos buscar meios e projetos para juntos construirmos o sucesso da escola.

Referencias bibliográficas
·         texto: espaço escolar. Disponível em:       
 (acesso em 10.06.2011).
·         GUIA DE ESTUDOS DE PEDAGOGIA, “Pedagogia: planejamento, processos pedagógicos, problemas contemporâneos” Ano 2011.

Educação Inclusiva: "Ações desenvolvidas pelo Atendimento Educacional Especializado"


Sabemos que o oferecimento do Atendimento Educacional Especializado (AEE) é uma das garantias prevista na nova Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), para assegurar o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades nas escolas regulares. O AEE deve estar presente nos diferentes níveis, etapas e modalidades do ensino de modo a garantir a transversalidade da educação especial.
Constituindo-se oferta obrigatória dos sistemas de ensino, o AEE deve se articular com as propostas da escola comum, embora suas atividades se diferenciem das realizadas em sala de aula de ensino comum. Ele deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria escola ou centro especializado que realize esse serviço educacional.
Dentre as ações e atividades desenvolvidas pelo AEE podemos citar:
·         Oferecimento de Tecnologia Assistiva (TA) – Pode ser definida como “uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências.” (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).
Os recursos oferecidos pela TA variam desde uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos computadores, softwares e hardwares especiais, dispositivos para adequação da postura, equipamentos de comunicação alternativa, aparelhos de escuta assistida, materiais protéticos dentre outros.
Para selecionar , obter ou usar um instrumento de TA, profissionais especializados de diversas áreas prestam serviços como avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos.
·         Desenvolvimento e Produção de materiais especiais – São materiais didáticos e pedagógicos que visão suprir as necessidades específicas de cada aluno. Exemplos: Livros didáticos e de leitura adaptados, tesoura adaptada, pastas de comunicação, material pedagógico para o ensino de libras, textos transcritos para o Braille, jogos adaptados, etc.
·         Orientação e formação de professores – Cabe também ao AEE a capacitação dos professores do ensino comum, auxiliando-os na identificação e utilização dos recursos disponíveis, visando as especificidades de cada aluno.
Em suma a inclusão é um processo de construção que necessita de investimentos tantos materiais (condições físicas para os ambientes escolares, novos matérias didáticos, novas tecnologias etc.) quanto humanos (formação docente, discussão curricular, novas concepções de aprendizagem, etc.). Tudo isso revela o grande desafio de construir espaços educacionais inclusivos que promovam a tão almejada EDUCAÇÃO PARA TODOS!

Referencias bibliográficas
·         POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Brasília – janeiro de 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf (acesso em 01.03.2010).
·         APRESENTAÇÃO SOBRE AEE. Disponível em:
·         TECNOLOGIA ASSISTIVA. Disponível em:

Entrivista com uma profissional docente

Dados pessoais da entrevistada e da escola onde trabalha
 
Nome: Márcia 
Idade: 36 anos  
Tempo no Magistério: 14 anos  
Experiência docente: 14 anos  
Formação Ensino Médio: Magistério (X) Regular ( ) Supletivo ( )  
Formação Superior: Curso: Pedagogia     Instituição: Thereza Porto Marques 
Ano em que se formou: 2003 
Formação de Pós-Graduação: Curso: Educação Especial 
Instituição: Claretiano           Ano em que se formou: 2005 
Nome da(s) escola(s) onde leciona: EMEI Profº Arlindo Caetano Filho 
( ) Estadual (X) Municipal ( ) Particular  
Tempo em que está nesta escola: 12 anos  
Município a que pertence a escola: São José dos Campos  
Localização: ( ) central (X) periferia  
A maioria dos alunos que freqüenta a escola é de classe social:  
( ) alta ( ) média alta ( ) média /média (X) média baixa ( ) baixa  

Entrevista realizada em 03 de maio de 2009 com uma professora da educação infantil a fim de investigar e analisar o processo de desenvolvimento da sua formação docente e as experiências relativas a seu trabalho no cotidiano escolar.

1- Como você se tornou professora? Explique o que te motivou a escolher esta profissão e como foi o seu processo formativo? 
Márcia: O magistério não foi a primeira opção de carreira, tanto é que fiz o ensino médio completo e sem condições financeiras de cursar o nível superior optei pelo Magistério, no qual me empenhei bastante nos estudos 
 
2- Como você analisa a sua experiência como docente? 
 Márcia: Considero-me uma profissional responsável no que faço. Procuro sempre atingir os objetivos que me são propostos e estou sempre buscando novos cursos, me atualizando. 
  
3- Que dificuldades você encontra no cotidiano de seu trabalho? 
Márcia: Falta de recursos materiais: espaço apropriado para biblioteca, etc. Até mesmo de livros de pesquisa, de histórias que na maiorias das vezes são de investimento do próprio professor que quer enriquecer um pouco mais suas aulas. 
 
4- Você já participou de cursos de aperfeiçoamento? Quais os cursos que mais gostou? 
Márcia: Já participei de vários: de arte, música, alfabetização, matemática, entre outros. Os que mais gostei são os de arte, uma preferência pessoal. 
 
5- Para você quais são as qualificações pessoais que um bom professor deve possuir?  
Márcia: O professor é um dos profissionais mais importantes, senão o mais importante de todos os outros. No entanto, poucos lhe dão a importância que realmente merece. Quem entra nesta carreira precisa ser persistente e acreditar naquilo que faz e estar sempre se reciclando, se atualizando. 
 

6- Como você enxerga o papel do professor dentro da sociedade brasileira? 
Márcia: Infelizmente o educador não é valorizado pela sociedade, no geral. Basta ver os noticiários do cotidiano: professores ameaçados por alunos, agredidos físico e moralmente. Sendo assunto até de novela, o que serve de alerta para muitos pais e alunos. 

7- Você considera que sua profissão é corretamente valorizada atualmente? Sim ou não? Porquê? 
Márcia: Pela sociedade, no geral, já foi respondido em questão anterior. No que se refere em termos financeiro, acredito que deveria ser melhor remunerada para que o professor pudesse investir na carreira com cursos melhores e até mesmo com viagens culturais que enriquecem sua prática e seus conhecimentos. 
 
8- Na sua opinião, quais são as mudanças significativas que vem acontecendo na educação brasileira nos últimos anos? 
Márcia: Posso falar de uma mudança recente que foi a ampliação do ensino fundamental para 9 anos. Essa mudança desestruturou a educação infantil que fechou várias salas de aula e também o fundamental que não estava preparado para receber alunos tão novos que precisam de um atendimento diferenciado para a idade deles, com espaços diferentes, recursos apropriados, professores auxiliares, entre outras especificidades. 
 
9-  Como você trabalha a leitura com seus alunos, e quais as atividades desenvolvidas nesse sentido (dramatização, jogos, desenhos, brincadeiras)? 
Márcia: Como trabalho com educação infantil os textos de leitura são textos memorizados como poesia, música, quadrinhos, além do nome próprio e dos amigos. 
 
10-  Seus alunos frequentam a biblioteca da escola? Com que frequência isso acontece? Há algum tipo de orientação ou indicação de sua parte? 
Márcia: Como já disse anteriormente não temos esse espaço disponível. Existe um pequeno espaço no canto da sala de aula em que colocamos alguns livros de histórias infantis comprados pela escola ou doados pela comunidade. 
 
11-  Você conhece o acervo da biblioteca de sua escola? 
Márcia: Como já estou nesta escola há 12 anos conheço e utilizo o acervo, que não é de grande quantidade.

12-  Costuma ler periodicamente? Que tipo de leitura? 
Márcia: Realizo leitura antecipada de tudo que será idealizado em sala de aula e também leituras de lazer. 
 
13-  Cite uma leitura (livros/textos/artigos) que você fez nos últimos meses (autor e título). 
Márcia: No lado profissional foi um artigo da revista Crescer falando sobre a questão da falta de limites em crianças pequenas, texto que será doado a família de um aluno. E no lado pessoal foi o livro “O Segredo” de Rhonda Byrne.
 
14-  Qual ou quais os meios de comunicação você utiliza para se manter atualizada em relação aos acontecimentos locais e mundiais?
Márcia: Ultimamente e infelizmente tem sido só a TV, cujas notícias já vem fragmentadas.
 
15-  Costuma discutir os assuntos atuais com seus alunos? Sim ou não? De que forma? 
Márcia: Como são crianças pequenas utilizo a notícia se houver relação com os projetos de estudos como um artigo de jornal que levei para a sala contando sobre costumes caipiras que ainda persiste mesmo em meio urbano, para ilustrar o projeto da vida caipira.
Outros assuntos são abordados se tiver interesse do aluno, como o comentário de um aluno em relação a chuva que castigou a região de Sta. Catarina.

16-  Troca experiências com seus colegas de profissão? Com que frequência?
Márcia: Na entrada e saída dos períodos de aula e sempre que temos esse tempo disponível em nossos HTC’s (Horário de Trabalho Coletivo).
  
17-  Como é sua relação com os pais dos alunos?
Márcia: É amigável e de respeito  na maioria das vezes. Salvo alguns casos desagradáveis de pais que não acreditam no nosso trabalho e nos tratam como simples “cuidadores” de seus filhos, não desmerecendo a profissão. Mas, alguns pais não nos vêem como educadores.

18-  Existe, de modo geral, algum tipo de comunicação de sua escola com a comunidade local? Como se dá essa relação? 
Márcia: Existe a A.A.E (Associação de Amigos da Escola) e o Conselho que representam o desejo e as idéias dos pais em relação a tudo que acontece na escola. E como é uma escola de educação infantil, os pais têm contato direto com os professores e na maioria das vezes a dúvida, a sugestão é resolvida naquele mesmo instante, ou passada para a equipe de liderança.

19-  O que você considera mais importante em seu trabalho?
Márcia: Pode parecer repetitivo, mas o que considero importante é o fato de estar educando crianças pequenas, onde tudo que estamos trabalhando com elas será o alicerce de sua vida adulta.

20-  Em toda sua experiência como docente, existe algum relato ou história vivenciada que queira compartilhar? 
Márcia: A história de um aluno de 4 anos, muito falante, expressivo que gostava de ouvir e contar histórias. E eu dizia que ele seria um ator, locutor, apresentador de programa, ou algo do gênero pela capacidade de comunicação que tinha.
Cinco ou seis anos depois esse aluno esteve de volta na nosso escola com o projeto “O teatro vai à escola”. Ele e outras crianças montaram uma peça teatral e se apresentavam para crianças menores. Senti uma pontinha de orgulho de ter contribuído, de certa forma e de maneira, ainda que pequena, para vê-lo ali na minha frente concretizando um dom que tem esse aluno.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Cantiga: "Ciranda Cirandinha"

Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar

O Anel que tu me destes
Era vidro e  se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou

Por isso dona Rosa
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá se embora

    A musicalidade é importante na alfabetização de crianças. As cantigas de roda são instrumentos de aprendizagem provocando emoção e lembranças agradávéis. Facilitando o uso de palavras no cotidiano escolar e produzindo conhecimento cultural.